No futebol profissional, o tão sonhado acesso não foi conquistado. Na base, as campanhas ficaram aquém das temporadas anteriores. Este foi um retrato do ano do Sport Club Jaraguá, clube que disputa o Campeonato Catarinense da Divisão de Acesso.
Com uma grande reformulação do elenco em relação ao ano passado, quando foi finalista da Terceirona, a diretoria resolveu apostar em contratações que até deixaram o Leão do Vale perto da única vaga na Divisão Especial. Sob o comando de Mozart Batista, a equipe chegou invicta na final do turno, contra o Internacional. Venceu a partida de ida, no João Marcatto (1 a 0). Porém, sucumbiu na partida volta, em Lages, diante de um estádio lotado e de uma arbitragem questionável, acabando superado no tempo normal e na prorrogação.
No returno, o Jaraguá não repetiu a boa campanha. Perdeu pontos importantes jogando em casa e não chegou na final, adiando em mais um ano ao sonho do acesso. No total, a equipe realizou 18 jogos, somando 13 vitórias, três empates e duas derrotas, marcando 46 gols e sofrendo dez.
A fraca campanha na base, tanto no juvenil como no júnior, fez o clube repensar sua atuação no próximo ano. “Nosso principal erro foi deixar de olhar para a nossa base. Também erramos ao mandar os nossos jogos no João Marcatto e na mudança de comando técnico. Acredito que os acertos foram poucos, mas conseguimos evoluir alguns atletas e serviu para mostrar que estávamos no caminho certo”, analisou o presidente Da Silva.
Para manter os objetivos de seu planejamento estratégico no próximo ano, o clube irá abraçar ainda mais o projeto de apadrinhamento que vem realizando junto às escolinhas de futebol da região, que futuramente poderá render atletas para as categorias de base, além de conquistar novos torcedores.
“Vamos trabalhar em três frentes: melhorar o apoio às escolinhas, investir na infra-estrutura do Estádio do Botafogo e, num primeiro momento, montar uma equipe adulta só com atletas que residam na microrregião”, finalizou da Silva.