A velocista jaraguaense Sally Mayara Siewerdt da Silva inicia nesta quinta-feira, dia 9 de janeiro, a disputa da última competição que pode classificar o bobsled feminino do Brasil aos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, na Rússia, entre 7 e 23 de fevereiro.
Será na décima e última etapa da Copa América, em Lake Placid, no Estados Unidos, torneio que soma pontos na corrida olímpica. Porém, a briga das brasileiras será contra duas equipes européias: a Itália e a Romênia. No total, 30 equipes irão participar das competições masculinas e 20 das femininas na Rússia.
A expectativa pela classificação só vai terminar em 14 de janeiro, com a totalização do ranking mundial. “Estamos muito confiantes”, reconheceu Sally, que forma dupla com Fabiana dos Santos. Enquanto Fabiana é a piloto, a jaraguaense é o motor do bobsled, a atleta responsável pelo impulso, também conhecida por ‘break woman’.
Com bom humor, Sally reclama das baixas temperaturas que a equipe está encontrando em solo norte-americano. “Está complicado aqui. Dias atrás competimos em -24 graus. Foi muito dolorido, mas o esporte é assim mesmo. Se não tive frio, não tem descidas”.
Pelas previsões da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), o time brasileiro precisa ficar ao menos entre os 40 melhores do ranking para conquistar uma vaga olímpica. Como a maioria dos países conta com mais de uma equipe e existe um limite nos Jogos Olímpicos, a matemática se mostra correta. Lembrando que o bobsled do Brasil disputou os Jogos Olímpicos em Salt Lake City (2002) e de Turim (2006).
Enquanto a vaga Olímpica segue indefinida, a CBDG promove um concurso para a escolha do apelido para o trenó da delegação brasileira. As opções são três, todas em inglês: Tropical Ice (Gelo Tropical), Ice Warrior (Guerreiros do Gelo) e Frozen Banana (Banana Congelada). A votação encerra no próximo dia 24.