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Futebol: Números não mentem e Juventus pode acender a luz vermelha

Se existe uma coisa que não mente, são os números. Comparando a atual campanha do Juventus com os anos onde a equipe foi rebaixada, algumas semelhanças começam a preocupar o torcedor. Nesses anos, a quantidade de derrotas sempre foi superior a 50%, o ataque apresentou uma baixa produção e a defesa se mostrou ineficiente, sofrendo mais de dois gols por jogo.

No rebaixamento de 1997, o Moleque Travesso disputou 18 jogos (54 pontos no total), dos quais venceu quatro (22,2% de aproveitamento), empatou quatro (22,2%) e perdeu dez (55,6%), somando 16 pontos (29,6%). Marcou 17 gols (0,9 por partida) e sofreu 37 (2,0).

Em 2008, o tricolor jaraguaense disputou 22 jogos (66 pontos no total), dos quais venceu cinco (22,7% de aproveitamento), empatou quatro (18,2%) e perdeu treze (59,1%), somando 16 pontos (24,2%). Marcou 28 gols (1,2 por partida) e sofreu 63 (2,8).

Já em 2010, na pior campanha de sua história na Série A, o Juventus disputou 18 jogos (54 pontos no total), dos quais venceu dois (11,1% de aproveitamento), empatou dois (11,1%) e perdeu catorze (77,8%), somando oito míseros pontos (14,8%). Marcou 20 gols (1,1 por partida) e sofreu 47 (2,6).

Ainda restam três jogos para o Juventus encerrar sua participação no Campeonato Catarinense da Série A em 2014 e a equipe comandada por Celso Teixeira continua dependendo de sete pontos para se manter na elite, ainda tendo nove por disputar.

Porém, já é hora de acender a luz vermelha pelos lados do Estádio João Marcatto. Até aqui, o time disputou 16 jogos (48 pontos no total), dos quais venceu quatro (25% de aproveitamento), empatou dois (15,5%) e perdeu dez (62,5%), somando 14 pontos (29,1%). Marcou 17 gols (1,06 por partida) e sofreu 36 (2,25).

Para fins de comparação, nos seis jogos realizados em casa até aqui (21 pontos no total), o Moleque Travesso venceu três (42,8% de aproveitamento), empatou dois (28,5%) e perdeu dois (28,5%), somando 11 pontos (52,3%). Marcou 12 gols (1,7 por partida) e sofreu 6 (0,85).

Por isso, resta torcer para o tricolor fazer valer o mando de campo contra Avaí e Chapecoense, para respirar na batalha de se manter na elite. Mesmo assim será preciso buscar um ponto fora de casa, para assim permanecer na Série A em 2015.

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