O supercross é uma variação do bicicross. Para início de conversa, não existe distinção de categorias – como é tradicional na modalidade – e todos os pilotos competem em pé de igualdade, sejam eles da Junior ou da Elite. Outra diferença está na altura das rampas da pista, que são maiores, assim como a de largada, que tem oito metros de altura.
Por este motivo, a Union Cycliste Internationale (UCI) escolheu a modalidade para constar no programa dos Jogos Olímpicos, fato que criou uma dificuldade a mais para os pilotos brasileiros, já que não existe uma pista sequer de supercross para treino no país.
Dificuldade que os pilotos Guilherme Bourscheidt, o Borcha, e Felippi Gonçalves terão que encarar neste fim de semana, em Santiago del Estero, a cidade mais antiga da Argentina, na quarta etapa do Campeonato Mundial. Será a primeira da temporada com a participação dos pilotos apoiados pela FME. Em jogo, o índice para participar das Olimpíadas de 2016, no Brasil.
“A etapa vai ser bem disputada e difícil para gente”, reconheceu Borcha. “Os principais pilotos do Mundo vão estar lá, entre eles o campeão olímpico”, informou o jaraguaense, que tem como objetivo chegar o mais longe possível na competição. “Estamos 100%, sem lesões, e treinando focados para esta prova há mais de um mês”, acrescentou o piloto, que também é apoiado pelas empresas Griffe Malhas, RU Representações, SNC Jaraguá, Academia Health Fitness Club. Já Gonçalves tem o apoio da Academia Life, de Timbó.
Confirmaram presença na prova 189 pilotos (141 homens e 48 mulheres), representantes de 25 países, que terão um adversário adicional: o calor escaldante. As baterias classificatórias acontecem no sábado (6) e finais no domingo (7).
