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Quando o assunto é esporte, Jaraguá do Sul pode ser considerada um ‘celeiro’. Atletas nascidos e/ou lapidados na cidade são convocados com frequência para Seleções Brasileiras, nas mais diversas modalidades. É o caso da jaraguaense Jussara Bisoni, de 28 anos, que foi chamada para defender o Brasil no Campeonato Mundial de Seleções e Interclubes de bolão 16.
Funcionária de uma multinacional do município há sete anos, Jussara começou a jogar bolão em 2001, aos 14 anos. “Desde então fui me dedicando cada vez mais aos treinos deste esporte, que tanto admiro”, afirmou a bolonista, que carrega no currículo três participações em campeonatos mundiais pelo país.
Porém, a realidade de um esportista amador não é das mais simples. Além de conciliar o trabalho com a prática desportiva, em muitos casos a falta de patrocínio contribui para o fim precoce de carreiras promissoras. No caso de Jussara, são necessários cerca de R$ 8 mil para custear suas viagens para a Alemanha, em maio, e para a Holanda, em junho. Deste montante, já arrecadou R$ 3,5 mil com a ajuda de amigos e empresas.
“Com meu salário não consigo arcar com todas as despesas. E, por ser um esporte considerado amador, infelizmente nossa equipe não recebe nenhuma ajuda financeira do Governo”, lamentou. “Esse valor é relativo ao custeio das despesas com alimentação, hospedagem e locomoção, além das passagens aéreas”, disse Jussara, que hoje defende as cores de Itajaí em competições oficiais pela falta de uma equipe na cidade, apesar da tradição da modalidade.
Os interessados em ajudar a bolonista, com qualquer valor, podem entrar em contato pelo telefone (47) 9916-7102 ou pelo e-mail [email protected]. Na ocasião ela informará as formas de retorno que o apoiador pode ter.
