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Futebol: Dinheiro para custear o amador foi tema de reunião na Liga

© Henrique Porto (Agência Avante!)

© Henrique Porto (Agência Avante!)

Uma história que se repete ano a ano. Na véspera das competições da Liga Jaraguaense de Futebol (LJaF), falta dinheiro para custear as arbitragens. A solução é recorrer ao setor público, porém nem sempre a velocidade para que o dinheiro venha é a mesma que os clubes desejam.

Neste sentido, uma reunião foi realizada na noite de terça-feira, dia 14, na sede da entidade, contando com a presença de representantes de vinte equipes interessadas nas mais variadas disputas. Porém, segundo relato do presidente Rogério Tomazelli, apenas quatro agremiações quitaram a anuidade neste ano junto à entidade.

Ainda no ano passado, Tomazelli encaminhou à Fundação Municipal de Esportes e Turismo (FME) um projeto no valor de R$ 142,7 mil, para custeio dos certames de Seniores, Feminino, Escolinhas, Segunda e Primeira Divisões. Destes, segundo Jean Leutprecht, presidente da FME, será possível bancar em torno de R$ 40 mil.

Os motivos alegados para isso são a retração da economia e um corte de 30% no orçamento da autarquia. A solução encontrada foi alterar o formato das disputas, racionando a quantidade de jogos e reduzindo assim o gasto com a arbitragem. A falta de interesse na competição feminina também ajudou na redução dos custos.

Assim, o valor disponibilizado viabiliza três competições (Seniores, Escolinhas e Segundona), ficando a Primeirona no aguardo de uma melhora no cenário econômico. Mesmo assim, Leutprecht garantiu que não medirá esforços para assegurar a realização de todos os campeonatos, apesar de deixar claro que a autarquia atende aos mesmos públicos em outros eventos.

“Nos próximos anos, fujam do dinheiro público. Será cada vez mais difícil de obter e a prestação de contas ficará cada vez mais rigorosa”, alertou Leutprecht. “Se não organizarmos a ‘casa’ [LJaF], vai complicar ainda mais, pois depender de recurso público será cada vez mais difícil”, concluiu o mandatário da FME.

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