O meia Régis não faz mais parte do elenco do Juventus. De acordo com o clube, o jogador procurou a diretoria na última sexta-feira (6) e alegou problemas pessoais, pedindo a rescisão contratual.
Apresentado no dia 7 de dezembro de 2019, o jogador de 30 anos chegou com status de principal contratação do Tricolor na temporada, mas fez apenas três partidas na Série A do Campeonato Catarinense e não marcou nenhum gol.
Além disso, ficou marcado por um ato de indisciplina, algo recorrente em sua carreira. Em meados de fevereiro, o atleta faltou dois dias de treinos após ter um vídeo vazado na internet em que aparece visivelmente embriagado em uma casa noturna da cidade.
Com isso, ficou de fora da partida contra o Brusque pela sexta rodada e acabou sendo afastado do elenco, voltando no duelo diante do Concórdia na rodada passada.
Foto: Lucas Pavin/Avante! Esportes
Mas na quinta-feira (5), ele novamente se ausentou no treinamento comandado pelo técnico Jorginho e se reuniu com a diretoria para pedir desligamento.
“Ele tomou a decisão de voltar para São Paulo e resolver problemas pessoais, devido a mãe, esposa e filho. Então achou melhor se desvincular do clube neste momento. Não cheguei a especificar se é uma clínica ou o que ele vai procurar, e aceitei a dispensa. Agradecer pelo trabalho dentro do clube e não tem mais do que isso”, afirmou o presidente Cristiano Humenhuk.
Já sem Régis, o Juventus agora foca suas atenções para o confronto deste domingo (8), contra o Avaí, às 16h, na Ressacada, que pode garantir a classificação da equipe ao mata-mata do Estadual, com uma rodada de antecedência.
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Problemas extra-campo
Se dentro das quatro linhas, Régis tem uma qualidade acima da média, fora de campo, o jogador trava uma luta diária contra as drogas e o álcool.
Aos 30 anos, ele acumula alguns episódios tristes nos últimos anos que acabaram o desvalorizando no mundo da bola.
No São Paulo, por exemplo, o lateral vinha apresentado um grande desempenho pelo Tricolor, mas acabou dispensado após problemas internos ocasionados pela dependência química em 2018, mesmo ano em que foi preso por duas vezes.
Em 2019, abandonou o tratamento contra o vício em álcool e cocaína quando jogava a Série B do Brasileiro pelo São Bento e teve seu contrato rescindido.
Após esse episódio, ficou um período no Distrito Federal, local onde a família mora e que serviu como refúgio para o jogador até acertar com o Moleque Travesso.
