Na semana passada, a corredora Simone Ponte Ferraz comemorou a lembrança de um ano da participação nos Jogos Pan-Americanos.
Mas ela não foi a primeira jaraguaense a representar a cidade nas ‘Olimpíadas das Américas’. Há exatos 17 anos, Samuel Lopes fez história ao estrear no maior evento poliesportivo do continente.
Um dos ícones e maiores vencedores do esporte local, o atirador integrou a delegação brasileira no Pan-Americano de Santo Domingo, na República Dominicana, que aconteceu entre os dias 1 e 17 de agosto de 2003.
Jaraguaense durante a prova de Carabina Deitado | Foto: Arquivo Pessoal
Com uma trajetória ainda curta no tiro esportivo naquele momento, Lopes disputou a modalidade de Carabina Deitado e marcou 586 pontos, ficando em 13° lugar da categoria.
“Eu ainda era inexperiente naquela época, mas foi uma experiência bem bacana. Embora já tivesse disputado o Mundial de Tiro, o Pan-Americano é diferente, porque tem todos os esportes, você viaja com a seleção brasileira e fica na Vila Pan-Americana como tem nas Olimpíadas. Essa troca de experiência com outras modalidades foi muito legal”, recorda.
Depois do Pan, o jaraguaense apresentou uma evolução notória com o passar dos anos e começou a ganhar destaque em competições internacionais.
Tanto que, quatro anos mais tarde, ele voltou a participar do evento e por muito pouco não subiu ao pódio.
Nos Jogos de 2007, no Rio de Janeiro, ele foi para final do Carabina Deitado e terminou com a mesma pontuação do terceiro colocado, mas acabou perdendo a medalha de bronze para um canadense pelos critérios de desempate.
Passado mais de uma década, Samuel Lopes ainda não conseguiu realizar o sonho de disputar umas Olimpíadas, mas se tornou o atirador olímpico de maior sucesso na história de Jaraguá do Sul e um dos principais atletas da cidade em todos os tempos.
