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Futebol

Jaraguá Futsal e Juventus criticam decisão do Governo de SC em proibir presença de público

Fotos: Lucas Pavin/Avante! Esportes

A notícia de que as competições esportivas em Santa Catarina seguem sem poder contar com a presença de público foi tratada com muita lamentação pelos dois principais clubes de Jaraguá do Sul.

Na noite de terça-feira (31), o governador Carlos Moisés assinou o documento que mantém o veto dos torcedores até 30 de setembro por conta da pandemia do novo coronavírus.

Sem renda de bilheteria desde março do ano passado, que é uma das principais fontes para saúde financeira, os presidentes do Jaraguá Fakini Futsal e Juventus criticaram a decisão do governo estadual.

No Aurinegro, o impacto será grande não só na parte financeira, mas também esportiva. No dia 26 de setembro, a equipe decide o título da Copa do Brasil, contra o Ceará, na Arena.

Grande decisão na Arena será sem público | Foto: Divulgação/Secel

Além de não ter apoio nas arquibancadas na volta a uma final de competição nacional após cinco anos, o time jaraguaense enfrentará o adversário empurrado por sua torcida no jogo de ida, no dia 19, já que o Governo do Ceará liberou a presença de torcedores, mesmo que em número reduzido.

“Infelizmente é uma notícia muito ruim, que impacta diretamente uma área com vários trabalhadores autônomos ou não. Temos jogadores, chefes e membros de família. A renda impacta as associações. Outras atividades permanecem abertas com restrições e o esporte, que passa uma mensagem positiva de vida saudável e conecta seu torcedor com o clube do coração, segue proibido. Vamos perder muito por uma decisão equivocada”, disse o presidente Flávio Sartori.

No Juventus, a situação pode ser a mesma, caso a equipe conquiste a classificação para o mata-mata da Série D do Campeonato Brasileiro, que terá sua primeira fase eliminatória e início da segunda neste mês de setembro.

“É um momento triste e revoltante para o nosso futebol catarinense e a todos os clubes que estão sofrendo. Para nós (Juventus) não é diferente. Parece que o nosso futebol não está sendo levado a sério e olhado como deveria. Somos administrados como clube-empresa, temos compromissos com colaboradores e não ter público na arquibancada dificulta cada vez mais a nossa situação. Essa renda contribui demais e o futebol sofre sem público como várias áreas. Parece que o futebol foi esquecido e é revoltante o que estamos passando”, lamentou Paulo Ricardo Marcelino, presidente do Moleque Travesso.

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