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Lutas

Confirmado: jaraguaense Taila Santos vai disputar o cinturão do UFC

Taila (D) é a próxima desafiante da campeã Valentina Shevchenko | Fotos: Divulgação/UFC

No dia 31 de agosto de 2018, Taila Santos assinou contrato com o UFC após vencer a manauara Estefani Almeida no Contender Series Brasil.

E antes mesmo de fazer a primeira luta, ela sempre demonstrou confiança de que um dia chegaria à disputa do cinturão do maior evento de MMA do mundo.

Quase quatro anos depois e cinco combates feitos, a lutadora de 28 anos agora terá a chance de trazer a honraria do peso-mosca (57 kg) para Jaraguá do Sul.

No dia 11 de junho, a jaraguaense enfrentará a campeã Valentina Shevchenko no UFC 275, mesmo evento em que o compatriota Glover Teixeira fará sua primeira defesa de cinturão contra Jiri Prochazka. Embora o card ainda não tenha local confirmado, Singapura é o país favorito a sediar o evento.

Com 19 vitórias em 20 lutas no MMA profissional, a atleta da Thai Brasil Floripa vive seu melhor momento no octógono.

Depois de sofrer a única derrota do card na estreia do UFC para a italiana Mara Romero Borella em 2019, Taila conquistou o direito de disputar o título dos moscas ao engatar quatro vitórias convincentes, que a colocaram no quinto lugar da categoria.

Nesse período, bateu a inglesa Molly McCann, a canadense Gillian Robertson, a norte-americana Roxanne Modafferi, e, por último, a escocesa Joanne Wood, com uma expressiva finalização no primeiro round, no dia 20 de novembro do ano passado.

Consolidada como uma das grandes apostas da divisão, a jaraguaense agora tenta derrubar a hegemonia de Shevchenko, uma das principais lutadoras do planeta na atualidade.

Parada dura pela frente

Líder do ranking peso por peso feminino do UFC, Valentina Shevchenko ainda não sabe o que é perder desde que entrou no peso-mosca.

São oito vitórias seguidas na categoria, com seis defesas de cinturão. Curiosamente, duas das últimas três desafiantes ao título também eram brasileiras – Jennifer Maia e Jéssica ‘Bate Estaca’.

A mais recente foi em setembro de 2021, com um nocaute sobre Lauren Murphy, no UFC 266, que só ratificou a lutadora do Quirguistão como uma das campeãs mais dominantes do Ultimate.

A supremacia da quirguiz de 33 anos, aliás, levantou a possibilidade de ela subir de divisão para enfrentar a também brasileira Amanda Nunes, única mulher que conseguiu derrotá-la duas vezes na carreira e que perdeu o título do peso-galo no fim do ano passado para Julianna Peña.

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