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Alpinista jaraguaense completa expedições em montanhas da Bolívia e Alasca

Foto: Arquivo pessoal

Foram 50 dias longe de casa para expedições grandes e complicadas. Mas a experiência de mais de 10 anos fez Hélio Fenrich completar dois novos desafios no alpinismo.

O primeiro objetivo cumprido foi na Bolívia. Em 20 dias, o jaraguaense escalou quatro montanhas no país: Pico Áustria (5.320 metros), Pequeño Alpamayo (5.370m), Huayna Potosí (6.088m) e Illimani (6.438m).

Durante o período, ele teve a companhia pela primeira vez de um conterrâneo, já que Diego Coelho, também de Jaraguá do Sul, participou da jornada.

“É legal ter uma pessoa da mesma cidade junto, porque não parece que você é um extraterrestre (risos). Quanto mais pessoas fazem esse tipo de esporte é melhor para todos, então foi muito bacana essa participação do Diego”, disse.

Hélio e Diego | Foto: Arquivo pessoal

Ao deixar a Bolívia, Hélio embarcou direto para o Monte Denali, no Alasca, onde já havia chegado ao topo uma vez. Além do desafio pessoal, trabalhou como guia de duas mulheres, sendo que uma ainda não havia completado o cume em duas tentativas.

“Estava bastante focado em ajudar a Maria a chegar ao topo. Ela não estava 100% por uma cirurgia que fez ano passado, mas é uma pessoa muito dedicada. Foi uma expedição dura por ter sido no fim de temporada, com clima mais quente e instável, que fica mais perigoso. Mas tivemos sucesso e fiquei feliz pelas duas meninas”, destacou.

De volta a Jaraguá do Sul, o alpinista já tem nova expedição marcada. No dia 5 de setembro, ela retorna a Bolívia para fazer duas montanhas de 6.000m.

Tudo serve de preparação para o sonho de escalar a montanha mais desafiadora do planeta, o Everest, na Cordilheira do Himalaia, com quase nove mil metros de altitude.

Ela faz parte do projeto ‘Sete Cumes’, que envolve a subida aos picos mais altos do mundo. Hélio já completou o Denali, no Alasca, Kilimanjaro, na África, Elbrus, na Rússia, e o Aconcágua, na Argentina.

Além do Everest, restarão apenas o Carstensz, na Oceania, e Vinson, na Antártida, para o jaraguaense se tornar o único brasileiro a fechar o projeto ‘Sete Cumes’ sozinho e sem o auxílio de oxigênio.

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