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Futebol: Dois classificados e um jogo polêmico no Campeonato Varzeano

© Henrique Porto (Agência Avante!)

© Henrique Porto (Agência Avante!)

Com seis empates em dez jogos, as equipes participantes do Campeonato Varzeano de Jaraguá do Sul deixam claro que brigarão até o último segundo pela classificação à segunda fase. E em meio a tanto equilíbrio, Atlas e Galácticos conseguiram antecipar suas passagens, se juntando ao Barrabaxo na segunda etapa da competição promovida pela FME.

Ao vencer o Slag Sparka por apertados 3 a 2, na tarde de sábado (11), no Estádio Guilherme Tribess, o Atlas conquistou uma das vagas do Grupo H. “Nossa classificação é fruto de uma equipe que manteve a base do ano passado”, reconheceu o dirigente e técnico Ricardinho de Oliveira. “Buscamos reforços pontuais e nas duas primeiras rodadas mostramos um bom entrosamento”, analisou. “Mas precisamos evoluir, já que os jogos ficarão ainda mais difíceis”, acrescentou.

Atual campeão, os Galácticos asseguraram vaga no Grupo I ao empatar em 1 a 1 com o Santo Antônio, no campo do Rio Molha. “Estamos contentes pela classificação. Ainda mais em uma chave com cinco times”, informou o técnico Célio Coelho. “Disputamos uma das chaves mais complicadas do Varzeano, com certeza. O nível de dificuldade era alto e sabíamos que não poderíamos perder nenhum jogo para conquistar uma vaga. Foi assim que tivemos êxito”, afirmou.

Apesar das classificações antecipadas, o destaque da rodada ficou para a partida entre União Central e Real, disputada no Guilherme Tribess. Enquanto o União se classificava com uma vitória simples, o Real precisava pontuar para seguir com chances. E o que se viu em campo foi muita disposição por parte das equipes.

Porém, o melhor estava reservado para os minutos finais, quando o Real comandava o placar por 2 a 1 e a partida parou para o atendimento de um atleta do União. Utilizando-se do ‘fair play’, o Real colocou a bola para fora de campo, permitindo o auxílio ao jogador. Na retomada, o árbitro deu bola ao chão e foi aí que a confusão começou. Ela sobrou para o capitão Antônio, do União, que não entendeu se tratar de uma devolução e partiu em direção ao gol, igualando o marcador.

“No momento em que o juiz parou o jogo, a bola estava sendo disputada entre as equipes. Como eu estava no ataque, achei que a ‘bola ao chão’ seria disputada novamente”, esclareceu o atleta. Mas Antônio percebeu seu erro e marcou um gol contra, deixando sua equipe atrás no placar novamente. “Era a atitude correta a ser feita. Como capitão, tinha a responsabilidade sobre o time e devido a toda confusão, o jogo poderia não acabar bem”, ponderou.

Colega de time, o zagueiro Ademar não entendeu a atitude de seu capitão no momento. Partiu em direção ao banco de reservas fazendo um sinal de que o jogo havia acabado para ele, ameaçando se retirar do gramado. Foi convencido a ficar e acabou recompensado no lance seguinte. Em uma bola alçada na área, o camisa 4 apareceu sozinho para completar de cabeça e decretar o empate por 3 a 3, igualdade que persistiu até o apito final.

“Eu não sabia que era para deixar eles fazerem o gol e por isso ameacei abandonar o campo”, reconheceu o zagueiro. “Mas o gol de empate acabou fazendo justiça”, finalizou o atleta, um dos personagens da partida onde o ‘jogo limpo’ acabou falando mais alto.

Que o exemplo fique e se espalhe.

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