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Futebol: Gerente de futebol avalia a temporada 2015 do Juventus

Nota 6. Assim o gerente de futebol do Juventus, Paulo Matos, avaliou a temporada 2015 do clube dentro e fora de campo, considerando a campanha da equipe na Série B do Campeonato Catarinense, juntamente com as melhorias feitas na infraestrutura do Estádio João Marcatto. Em entrevista ao Jornal O Correio do Povo e o site Avante!Esportes, o dirigente relatou os principais fatos ocorridos durante o ano, além de fazer uma projeção para 2016, que será histórico para o Moleque Travesso, levando em conta o aniversário de 50 anos do clube.

Sem conseguir o acesso à elite do futebol catarinense, conquistada pelo Brusque e Camboriú, o Tricolor encerrou suas atividades profissionais de 2015 com um empate diante do Hercilio Luz, no último sábado (15), e agora reserva os últimos meses do ano para o mapeamento de novos atletas visando a próxima temporada, além do aprimoramento nas categorias de base, buscando a captação de jovens promessas para compor o elenco no cinquentenário.

Confira a entrevista:

– Como você avalia a temporada 2015 do Juventus?

Paulo Matos: Foram meses produtivos. Tivemos dificuldades, mas viemos com um trabalho buscando uma nova identidade para a equipe e tentando resgatar a credibilidade. A nossa empresa (I9 Football) vem investindo firme e buscando o que temos de melhor para o Grêmio Esportivo Juventus.

– Foram feitas melhorias na infraestrutura. Essa era uma das prioridades da diretoria?

Sim. Não tínhamos uma rouparia adequada e hoje temos uma profissional, temos uma academia própria, o vestiário dos visitantes que foi feito a pedido da brigada militar, além de outras melhorias no estádio. Então foi um investimento alto na infraestrutura e tem que salientar. Em termos de Juventus, empresa e credibilidade, colhemos mais frutos do que perdemos.

– O que faltou para conseguir o acesso?

Nós tivemos uma arrancada muito ruim, onde ganhamos três pontos em doze possíveis. No segundo turno também não repetimos o primeiro, com mais baixos rendimentos do que alto. Para você chegar a elite você tem que manter uma nota 8 ou 9, mas tivemos uma média 6. Faltou pouco, mas faltou. Agora sabemos o que precisamos para que possamos fazer uma grande competição ano que vem.

– Qual sua avaliação da Série B do Estadual?

A arbitragem deixou muito a desejar. Foi horrível. Para você fazer um campeonato como foi feito esse ano e fazer melhor no ano que vem tem que melhorar a arbitragem, porque teve muitos árbitros que não tem as mínimas condições de apitar. Nós fomos muito prejudicados em algumas partidas.

– Quais os planejamentos até o fim de 2015?

Não conseguimos o objetivo, mas temos que ter cabeça erguida e trabalhar desde já para que o próximo ano seja de glórias para nós. Vamos fazer um banco de dados. Tem jogadores interessantes que disputaram a Série B que já estamos mapeando. Temos a categoria infantil em competição e nosso clube é formador. Também vamos disputar o Campeonato Catarinense de Juniores, com uma equipe de garotos de idade juvenil, além do Estadual Juvenil. Se você pensa em prosperar num clube tem que ter uma base forte e esse é o nosso objetivo, para que possamos dar um bom retorno a equipe profissional.

– Em 2016, o Juventus completa 50 anos de histórias. Quais são os projetos da diretoria para essa importante temporada?

Cinquentenário é uma data muito importante. Estamos programando várias festividades, porque o Moleque Travesso é um clube muito querido na cidade e nós esperamos que haja patrocínios para que a gente possa fazer um grande ano. O cinquentenário não seria melhor festejado do que com um acesso. Esperamos que isso ocorra, mas precisamos ter parceiros para ajudar, torcedores lotando o estádio para nos incentivar e que em 2016 consigamos comemorar o acesso a elite.

– Uma nota para a temporada e recado para o torcedor

De 6 para 7. Nós tínhamos o objetivo de levar o clube para a Série A, mas não conseguimos e foi uma frustração. Mas dessa frustração colhemos coisas boas. Vamos por os pés no chão e trabalhar com determinação para quando subirmos, permanecer na primeira divisão e tentar trazer um Campeonato Brasileiro para Jaraguá do Sul.

 

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